O Policial Militar, Adonias Sadda, foi preso nesta terça-feira (27) na cidade de Imperatriz. O policial é acusado de assassinar com um tiro o médico Bruno Calaça, de 23 anos, na última segunda-feira (26).

Durante o depoimento de Adonias Sadda, o policial afirmou que o tiro foi disparado “acidentalmente”. De acordo com o Tenente Coronel Claudinei, não houve residência durante a prisão, 24h após o crime. Adonias Sadda estava escondido na casa de seu advogado.

Ainda durante o depoimento, o policial militar confirmou que antes do disparo, houve um desentendimento entre a vítima e um de seus amigos, que aparece na imagem levando o policial até Bruno. A identidade do terceiro envolvido ainda não foi confirmada pela Polícia Civil.

Bruno Calaça morreu depois de levar um tiro à queima roupa em uma festa ilegal que acontecia em um bar na Beira-Rio. Imagens da câmera de segurança do estabelecimento mostram o exato momento em que Bruno é abordado pelo PM e pelo outro homem envolvido, é empurrado e atingido.

O caso está sendo investigado pela Delegacia de Homicídios de Imperatriz. A Polícia Civil já confirmou que vai indiciar o policial militar e ainda o outro homem envolvido no crime que, segundo a polícia, foi quem causou a confusão.

– VÍDEO DESMENTE PM

O vídeo (confira abaixo) flagrado pelas câmeras de vigilância interna do estabelecimento onde ocorreu o assassinato, mostram que o policial militar Adonias Sadda mente descaradamente ao afirmar que o tiro foi acidental.

Na verdade, ao contrário do que diz o PM, ele atirou a queima-roupa e de forma covarde contra o jovem que tinha concluído o curso de Medicina há apenas 10 dias.

Com informações do Blog Domingos Costa.