Na cidade de Pedreira, Maranhão, um pai é apontado como principal suspeito de praticar o crime de estupro de vulnerável em sua própria filha de apenas 06 anos de idade.

A suspeita veio direto da mãe da vítima. Conforme relatos, quando a família morava ainda em São Gotardo, município de Minas Gerais, o pai teria se aproveitado da ausência da mãe, que passava o dia trabalhando, para praticar os abusos sexuais.

Quando a mãe resolveu voltar para o Maranhão, aproveitou para fazer um exame de Corpo de Delito e Conjunção Carnal em sua filha de 06 anos. Apontando que desde agosto, a vítima apresentava vários pontos de rupturas antigas e recentes do hímen.

A mãe da vítima denunciou a ator do crime na delegacia da cidade de Pedreira, mas o pai conseguiu o direito de ver a filha, através de uma solicitação do Conselho Tutelar.

A vítima do crime ainda teve mais dois encontros com seu pai. “Ele repetiu o fato, achando que eu nunca ia descobrir. A menina não queria mais ver ele e ainda o viu duas vezes, na última vez ela ficou nervosa, muito estressada, relembra a mãe.

O pai ainda não foi preso. A criança de 06 anos ficou internada por cinco dias no Hospital da Criança, em São Luís, com convulsões, ataque de epilepsia e necessitando de um tratamento para uma infecção ginecológica.

A Lei Maria da Penha, de 7 de agosto de 2006, cria mecanismos para coibir e prevenir a violência doméstica e familiar contra a mulher. Em seu artigo 1º parágrafo 1º, diz que “o poder público desenvolverá políticas que visem a garantir os direitos humanos das mulheres no âmbito das relações domésticas e familiares no sentido de resguardá-las de toda forma de negligência, discriminação, exploração, violência, crueldade e opressão”.

Em caso de flagrante ou que a situação de violência esteja ocorrendo naquele momento, telefone para o número 190.

Para denunciar anonimamente a violência, telefone para 181. As informações serão conferidas pela polícia.

Não deixe de registrar a violência, mesmo que ela tenha sido cometida dentro da família ou por pessoa próxima. A Polícia Civil mantém delegacias especializadas em todo o estado, mas todas as unidades estão aptas a atender vítimas de casos de violência.