O médico Marcelo Queiroga tomou posse nesta terça-feira (23) como o quarto ministro da Saúde do Governo de Jair Bolsonaro. A cerimônia foi discreta, no Palácio do Planalto, e não constava na agenda oficial do presidente.

Anteriormente, o ex-ministro Eduardo Pazuello tinha afirmado que não iria abandonar o cargo e nem que tinha pedido demissão do cargo.  A nomeação de Queiroga, assim como a exoneração de Eduardo Pazuello, não foram publicadas no “Diário Oficial da União”.

O novo Ministro chega ao cargo no pior momento da pandemia de Covid-19, com recordes sucessivos de mortes e contaminações. O Brasil já soma mais de 295 mil mortes pela Covid-19.

No dia 16 de março, um dia após a sua indicação, Queiroga afirmou que era necessária a “união da nação” para enfrentar a “nova onda” da pandemia da Covid-19.

Na ocasião, o médico cardiologista fez um pronunciamento em que defendeu o Sistema Único de Saúde (SUS) e citou a importância das “evidências científicas” em futuras ações da pasta, mas sinalizou que fará uma gestão de continuidade.

Em discurso afinado com as preocupações do presidente Jair Bolsonaro, Queiroga se mostrou preocupado com o impacto da pandemia da Covid-19 na economia. “É preciso unir esforços do enfrentamento da pandemia com a preservação da atividade econômica”, disse o novo ministro.

Porém, mesmo Bolsonaro dizendo que está preocupado, não existe qualquer plano de um lockdown para conter o avanço da doença. Mesmo com lockdown, a quantia do auxilio emergencial não dar suporte suficiente para que os trabalhadores fiquem em casa.