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Maranhão

Maranhão registra mais de 2.200 casos de hanseníase em 2023

Pelo menos 2.216 casos de hanseníase foram diagnosticados no estado do Maranhão em 2023, sendo 164 casos na faixa etária menor de 15 anos. De acordo com o Painel de Monitoramento de Indicadores da Hanseníase, do Ministério da Saúde, o estado é o segundo no ranking das unidades federativas com maiores taxas de detecção da doença.

O levantamento do Ministério da Saúde, mostra que entre janeiro e novembro, o Maranhão fica atrás apenas de Mato Grosso entre os estados com mais notificações registradas no período. O estado do Centro-oeste do Brasil, registrou um total de 3.927 novos casos de hanseníase até novembro do ano passado. No período o Brasil diagnosticou ao menos 19.219 novos casos de hanseníase. Mesmo que preliminar, o resultado já é 5% superior ao total de notificações registradas no mesmo período de 2022.

Em 2023, de acordo com dados parciais do Sistema de Informação de Agravos de Notificação (SINAN), os 10 municípios maranhenses com maior número de casos novos de hanseníase diagnosticados, foram: São Luís (209), Imperatriz (88), Codó (77), São José de Ribamar (61), Timon (60), Açailândia (40), Caxias (39), Paço do Lumiar (38), Bacabal (37) e Santa Luzia (32).

A hanseníase é uma doença transmissível que atinge pele e nervos periféricos, podendo levar a sérias incapacidades físicas. A infecção pode causar lesões neurais e danos irreversíveis. Mancha no corpo, com alteração de sensibilidade; dor e sensação de choque, fisgadas e agulhadas; caroços e inchaços pelo corpo, em alguns casos avermelhados e doloridos, são sinais ou sintomas da doença. Em caso de suspeita, o paciente deve procurar a unidade de saúde para avaliação.

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